La voyage dans la Lune, Méliès |
Sonhava um sonho mágico onde dragões e mulheres-estrelas
poderiam voar. As paredes não precisavam ser de concreto para parecerem
paredes. Casas de vidro, e pessoas de papelão se misturavam a utopias de
livros, personagens da própria história, conto da existência. Brinquedos e
magia, uma dança perfeita, feita para o sentido mais bonito: o olhar. A observação
dos tempos que chegaram coloridos nas memórias, desbotados em telas.
— Olha lá um trem!- deve ter gritado algum pequeno,
senhorita ou moço recém feito, quando avançou sobre platéia aquele resquício de imaginação. Quando
criador e criatura fizeram par.
Podíamos criar verões no fim mesmo que o inverno mal tivesse
findado, podíamos te levar ao Sul, mesmo que ao Norte pertencesse.
Era início, meio e fim, história, cor e ruído, da mente e espírito
pra sequências programadas de fotografias. Foi Méliès, era magia, é cinema.
era magia, é você.
ResponderExcluirSempre bom começar setembro com um pouco de cinema e magia. Lindo *--*
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