Clamar. Clandestina. Claridade. Clarice.
Tinha alguma coisa naqueles olhos que pedia com clemência que por favor, não me dê respostas. Mas ninguém havia de fazer isto. Afinal ela era Clarice.
Descobri o sentido de sentir. E cheguei aos buracos da alma com palavras que lado a lado transformaram aquela palavra maior, que consta em dicionários e gramáticas, mas que é mais que um substantivo bonito: amor. Ela fez sarar as angústias das tardes inquietantes, quentes, tardes que floresciam junto com amores, saudades, choros.
Me fez abrir sorrisos, confundir o peito, enfrentar noites sem estrelas, chorar ininterruptamente e compreender não compreendendo. Fez-me descobrir no meu coração de menina-mulher uma Lory, Macabéa, Ana e Clarice. Porque a gente nunca deixa de ser menina e não chega a ser totalmente mulher. Porque recomeçamos a ser nós mesmas todos os dias, sempre. E isso sempre dói.
Seu blog é encantador, maravilhoso, cativante ele é perfeito...Parabéns por chegar aqui.
ResponderExcluirDeve adimirar a Clarice muito, você têm um bom gosto
O nome do seu blog me lembrou a Tiê e aí vendo as fotos aqui ao lado, me deparo com ela. Lindo demais aqui. Fã de Amélie, assim como eu. E escreves bem, estou seguindo.
ResponderExcluirBeijos.
Seu blog, é realmente encantador.
ResponderExcluirApaixonante.
Beijos :*
"O romance de Lispector começa com uma vírgula e termina com dois pontos, dando-nos a idéia de continuidade."
ResponderExcluirLinda homenagem pra Clarice. Lóry, Macabéa, Joana... são minhas heroínas... deve ter um pouco delas dentro de todas nós.
Beijo :*
tenho selo pra vc
ResponderExcluirlindo! De verdade, falar mais que isso é hipérbole.
ResponderExcluirParabéns.