Society. You’re crazy Breed.*
Society, you’re crazy bitch.
Há alguns anos, venho questionando a necessidade da religião
como guia de explicação para os acontecimentos que nos cercam. Ao contrário dos
meus pais e avós, tive acesso a diversos meios de comunicação, pessoas (que eu
agradeço eternamente por terem me ensinado não somente a pensar, mas a pensar
criticamente) e culturas contestadoras. Essenciais na minha formação pessoal,
assim como a formação dos meus pais, errônea e frágil no que diz respeito à
igreja, especialmente a católica, na qual fui inclusive, catequizada.
Não, eu não acredito em deus. Sim, eu respeito a sua
opinião, religião, crença, seja ela oriunda da igreja protestante ou saída de
um templo budista. A fé, a meu ver, é um sentimento totalmente pessoal que foi
transformado por alguns pregadores em fonte inesgotável de promessas que vão
além do concebível e real. Ela é um instrumento de manipulação, baseado em
escritos de origem duvidosa, que rebaixa minorias a simples ‘’pecadoras’’, mas
ao mesmo tempo prega o amor incondicional de uma força maior sobre esses mesmos
‘’errantes’’.
É um absurdo panfletarem que o homossexualismo é uma doença
que pode ser curada através da igreja, ou mesmo as afirmações sexistas do
querido presidente da Comissão dos Direitos Humanos a respeito das mulheres no
mercado de trabalho. Religiões dentro do Estado representam atrasos gravíssimos
no que diz respeito as questões urgentes como aborto e pesquisas científicas.
O que são esses
direitos humanos, afinal? Ao ver de
muitos religiosos apenas a defesa da “moral” de costumes ultrapassados (ora, que
outro nome levaria esse retrocesso que pede por um Estado Cristão em pleno 2013?),
baseados em escolhas de maiorias sem rosto.
Enquanto isso, em redes sociais, explodem ativistas
religiosos e intolerantes, seguidores, meros publicitários das opiniões
alastradas dentro de salões cheios de vozes e dízimos.
Não é a extinção da religião que trará a resolução dos problemas relacionados à homofobia e suas questões ligadas, mas a separação destas das nossas leis e justiças. Não somos homogêneos em nossa cultura. Mas para nossa Constituição, direitos e deveres, sim.
Não é a extinção da religião que trará a resolução dos problemas relacionados à homofobia e suas questões ligadas, mas a separação destas das nossas leis e justiças. Não somos homogêneos em nossa cultura. Mas para nossa Constituição, direitos e deveres, sim.
Não costumo tratar de temas assim no blog, esse post foi por
ocasião de um comentário surreal que li no Facebook, de uma garota da minha
idade (17) levantando bandeira para o Marcos Feliciano.
“Pense. É de graça’’, Joaquín Lorente
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