qualquer dia de janeiro,
Sentar e escrever. Porque é mais fácil que falar.
Eu sinceramente não sei. O que falar o que pensar o que escrever de novo.
Não sei da minha profissão, do meu passado, da minha família, do meu cabelo enrolado.
Parece que o brilho da vida é tirar o pó do caos que existia antes, que sempre existiu por ali, embaixo dos armários, dentro das contas d’água, nas páginas de amigos virtuais.
Desejo companhia, desejo uma estante ampla. Jarros de flores, onde as flores são papel e os jarros, garrafas de vidro.
Desejo desconstrução do que sou, sem que o sou vire nós, porque amor não é juntar partes para formar apenas uma, é dar um jeito que elas coexistam, lado a lado, peito a peito, respiração a respiração.
Que o calendário não se fixe novamente determinando o tempo em que as coisas devam existir. Não com todo meu tempo.
Amor, consumismo, franjas, camisetas largas. Papel. Boys and girls. Fantasmas. Provas, fins. Que marchem todos, mas em silêncio.
"... amor não é juntar partes para formar apenas uma, é dar um jeito que elas coexistam, lado a lado, peito a peito, respiração a respiração."
ResponderExcluirÉ um dos jeitos mais bonitos que eu já li, sobre explicar amor. =*