2.6.11

De um coração que não cabe na distância.

—Bem, meu bem.



Amor, porque eu te chamo assim?
Se com certeza você nem lembra de mim.
(Quinto Andar, Tiê)

Guardei abraços em meus braços, sonhos pra você. Mas as sombras foram ficando compridas nos fins de tarde, cheias de cicatrizes daquela saudade que te devora da lembrança, que apavora a esperança.
Juntei frases, meus melhores discos, e você sempre querendo conduzir meu espírito bruto na memória fresca, mas quase vazia de ti.
Sei que pensaria que a sua menina de sorriso comprido que não começa para não terminar deixou ao tempo, mas se as estrelas começarem a cair, quem irá me consolar?
Somos pouco pra tanta distância.

E eu te peço, me perdoa.
 (Nara)




Um comentário:

"a palavra escrita permanece."