15.2.11

Da cor do arco-íris



—E ele nem imagina o estrago que esses km de distância vão deixar. Nem em seus dias mais remotos deve pensar o quanto eu gosto do que ele fala. Eu posso não concordar com tudo o que você fala, mas gosto do jeito como fala. Ah, meu Deus, me dê forças e alegrias pra eu enfrentar esse tempo indefinido de horas daqui pro futuro. Me dê um bocadinho dele pra eu poder ficar em paz.
Alguém me diz, por favor, qual é o nome desse sentimento que não se resume a nada, que me faz juntar frases assim e declarar uma quase- saudade por um moço que me deixa frágil em meus pensamentos e triste na tua ausência.
Duas pessoas não são diferentes demais que não possam se completar. — O que fizeram contigo, moça, que agora você tá falando o tempo todo nesse moço, tropeçando nos pensamentos e brincando de amizade da cor do arco-íris? — Ah, eu também não sei não. Deve ser travessura de alguém lá de cima.
                                            

                                                              Nara Gonçalves.

Nota: De um tempo pra cá a minha alma tem ficado de todas as cores.

Um comentário:

  1. Sua escrita flui de maneira tão leve, e tão natural. Gostei muito do texto com todos os seus traços meigos.

    Um beijo.

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"a palavra escrita permanece."